#Museu Municipal do Crato
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"Percurso Humano" - "Human Route". Acrylic on canvas. Painted in 1998, by one of my favourite artists: Malangatana Valente Ngwenya (1936-2011) - commonly known just as "Malangatana".
This amazing piece of art tells the story of the Portuguese colonialism and the oppression of the Mozambican people (Malangatana was from Mozambique). Take a second to pay attention to all the details and you will feel absolutely mesmerized.
I simply cannot tell you how much I love this paiting that I found in the Crato Municipal Museum.
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Crato: Município promove programação cultural para assinalar Dia Internacional dos Museus
Crato: Município promove programação cultural para assinalar Dia Internacional dos Museus
No âmbito do Dia Internacional dos Museus que se celebra a 18 de maio, o Município do Crato promove uma série de iniciativas culturais para celebrar o património histórico-artístico do concelho, entre os dias 18 a 21 de maio. O Museu Municipal do Crato estará de portas abertas até às 22h00, no dia 18 de maio, e será palco de uma série de visitas guiadas por grupos e alunos das escolas, sendo a…
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Temática da Primeira Infância é abordada em projeções no Museu Histórico do Crato
Temática da Primeira Infância é abordada em projeções no Museu Histórico do Crato
Cuidar das gestantes, cuidar dos bebês, cuidas das crianças de 0 a 6 anos. A partir desses pontos, a Prefeitura do Crato, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), em parceria com a Rede Urban95, realizou na noite do último sábado, 28, no Museu Histórico do Crato, intervenção urbana com projeções de mensagens relacionadas ao tema da primeira infância. O mês de agosto é o…
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Um lugar à deriva
O caminho que percorremos parece se iniciar como uma viagem a um centro de pesquisas químicas de filmes policiais. Grandes tonéis de petróleo tomam um lado e outro da avenida larga; ao fundo, uma chama queima no alto de uma torre de ferro, à borda do acostamento corre um trilho de trem. Percebemos a região portuária pelas pilhas de contêineres que se acumulam perto de uma grande fábrica, e pelos apitos que dão notícias da partida de navios. Não há indícios de pessoas ali, os corpos pesados das estruturas imensas parecem viver por conta própria nesse trecho que dá acesso à Praia do Futuro.
Seguimos por uma via de onde se pode ver um pedaço do mar despontando por detrás de pequenos montes de areia que invadem o calçamento. Algumas árvores, ao longo da calçada semicoberta, têm as copas inclinadas, como se estivessem a ponto de fugir, moldadas pela força do vento. As areias, sem a mesma resistência, são levadas insistentemente a avançarem pelos poros dessa cidade, que apesar do nome Fortaleza, foi construída sobre o que antes era um imenso campo de dunas. Logo à frente, podemos ver o resto de uma construção com a parede pela metade e o contorno de uma porta como molduras para a grande extensão de praia que se estende ao fundo. Outros pedaços de casas e algumas ruínas resistem, junto às estruturas tomadas pela ferrugem avançada, aos percalços desse lugar que, um dia, esperou abrigar o futuro.
O futuro, tal como fora idealizando um dia, parece algo muito distante dali. Vestígios do passado estão por todos os lados em construções degradadas e prédios abandonados, dando um ar faroeste a esse lugar tomado pela maresia. Em sopro de água e sal o mar é borrifado, se precipita no ar, adentra a cidade, e tão longe chega, se deposita sobre as superfícies, corroendo tudo que encontra. Postes com estruturas esguias pendendo partidas se equilibram em fios, ferragens e pedaços rachados de concreto. Parapeitos semitombados, cata-ventos enguiçados, toboáguas abandonados – na Praia do Futuro, o tempo parece não demorar a passar. Eletrodomésticos entram em curto-circuito e a ferrugem avança rapidamente. A salinidade do ar é tão alta que estar ali é como estar em alto-mar.
Uma praia à deriva, entre o oceano e a cidade, entre o passado e o futuro, que envolta em anacronismos incorpora a diversidade de tempos de um presente espacialmente deslocado. Um lugar que ainda resiste à especulação do capital voraz pela força do vento, e que a partir dele funda suas próprias leis, invertendo as coordenadas do tempo e quebrando referentes – uma forma de desvio, com o encanto e o estranhamento de um lugar na contramão. Descampados, entradas muradas, ruínas; hotéis com nomes de mar, uma série de barracas à Miami Beach, estacionamentos, lava-jatos e mercadinhos Do Futuro. Nesse palimpsesto de tempos, resistem comunidades pesqueiras e favelas no front, em batalha direta com o mar e com o poder municipal que visa sedento por essa faixa do litoral.
Projetos desenvolvimentistas pretendem construir por lá uma ponte estaiada que atravessa a reserva ecológica, o mangue e o rio; começando em um mirante com iluminação tecnológica e formato de torre acoplada a um disco voador. Uma obra faraônica com o intuito de valorizar o terreno de dunas apropriado – grilado, visando empreendimentos imobiliários, milionários. Ah, sim, agora o futuro há de chegar! Notícias no jornal tratam dos avanços tecnológicos em materiais de construção à prova da maresia, enaltecem o mais novo complexo policial da região e também a importância para o trânsito dessa nova grande via. Assim, seguem também os projetos para o outro extremo da praia: centro de eventos, shopping, roda gigante, museu no meio do mar, tudo pensado para o esquecimento programado do Mucuripe, Titanzinho, porto e antigo farol, protagonistas importantes da história dessa cidade que se desfaz.
Novas paisagens de planos futuristas, para uma cidade inventada ou copiada – fictícia, com o nome de Fortaleza que, construída sobre os escombros de outra cidade, nada guarda da antiga cidade que havia no local.1 Em Cidades Invisíveis, Calvino divide as cidades em duas categorias: “aquelas que continuam ao longo dos anos e das mutações a dar forma aos desejos e aquelas em que os desejos conseguem cancelar a cidade ou são por esta cancelados.”2 Nessa Fortaleza de areia movediça, desejos são impostos por uma pequena elite sem imaginação, que tenta, a todo instante, fazer ruir a vida que pulsa da terra forte Tapuia.3 A Praia do Futuro, no entanto, é lugar de resistência dos desejos da natureza, pela força dos ventos e a intrepidez arenosa, o território é vencido pela maresia.
E, assim, uma nova cidade se inventa, seja essa que se dá autoritariamente pelos desejos e negócios de homens de poder político e econômico, seja essa que, pela revolta de Gaia ou pela lógica de avessos, é forjada pelas tangentes da arte, resistências e pequenas magias, atenta aos preciosos desvios que fazem surgir de outros fluxos uma série de futuros possíveis. Em paisagens imaginárias e realidades inventadas, a Praia do Futuro se abre a uma infinidade de formas, como um oásis em meio à Fortaleza ultra construída, capitalista. Enquanto uns desejam uma cidade com muros altos, grades, cercas elétricas, pontes e vias, outros sonham com uma cidade que se desfaz, onde o mar vence o concreto, o mangue retoma sua força, e as areias, enfim, podem fluir, livres, em seu fluxo dançante, de montinhos em montinhos, até virar uma grande duna, indo-se ao vento continente adentro – um lugar ao extravio.
Mariana Smith Artista e pesquisadora em artes e cosmologias. Tem interesse em questões da terra e dos territórios, olhando para as falas do invisível entre os diferentes estados da matéria, a partir das camadas do tempo e seus embaralhamentos. É mestre em processos artísticos contemporâneos UERJ, 2016. Realizou as exposições individuais Memórias do Futuro em Ruínas (2017) e Máquinas de Observação (2009). Participou de algumas exposições coletivas e produziu a Revista Avoante. Vive entre Fortaleza e Crato, CE.
Notas
[1] Calvino, Ítalo. As cidades invisíveis, p.30. Cia. das Letras: São Paulo, 2015.
[2] Ibid., p.37.
[3] Nome dado aos índios bravos das diversas nações que ocupavam essas terras e que muitos anos resistiram à invasão dos europeus.
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↘️ Museu de Paleontologia, em Santana do Cariri, oferece alojamento para pacientes de Covid-19. O equipamento é ligado à Universidade Regional do Cariri (Urca). O prédio tem capacidade para receber até cinco pessoas com suspeita da doença. O Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, cedeu seus alojamentos para o isolamento de casos suspeitos de Covid-19 no município. Ao todo, são cinco vagas oferecidas, que serão acompanhadas e monitoradas pela Secretaria Municipal de Saúde. O equipamento é ligado à Universidade Regional do Cariri (Urca). Na última quinta-feira (30), o local recebeu a visita dos gestores municipais para avaliar como esse trabalho será desenvolvido. Segundo o diretor do Museu, o professor Allysson Pontes, os alojamentos normalmente servem para abrigar pesquisadores que visitam a região do Cariri. “A Secretaria entrou em contato para usar o alojamento em casos suspeitos para que não contamine outras pessoas em suas casas. A ideia é usar esse alojamento para casos leves de quem não pode ter isolamento domiciliar”, explica. ⊶⊶⊶⊶⊶⊶⊶⊶ https://bit.ly/2W2S1q9 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⏫ 💻 LINK DA MATÉRIA NA BIO & STORIES! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐❐ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ılı.lıllılı.ıllı..ılı.lıllılı.ıllıılı.lıllılı.ıllı..ılı.lıllılı.ıllıılı.lıllılı.ıllı..ılı.lıllılı.ıllıılı.lıllılı.ıllı..ılı. #cariri #juazeirodonorte #crato #barbalha #ceará #porteiras #aurora #barro #jardim #Fortaleza #mauriti #milagres #fariasbrito #missaovelha #assare #abaiara #brejosanto #altaneira #varzeaalegre #campossales #novaolinda #santanadocariri #caririaçu #igerscariri #verdesvales #Padrecicero #Notícia #Crajubar ılı.lıllılı.ıllı..ılı.lıllılı.ıllıılı.lıllılı.ıllı..ılı.lıllılı.ıllı 🔹Use #f5cariri https://www.instagram.com/p/B_zk9nljYMQ/?igshid=1sntia7ttfkg6
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Several outtakes from the Municipal Museum of Crato, in Upper Alentejo. Like many municipal museums (especially in small towns), the Crato Museum doesn't have well-defined theme - it's an art and archeaological museum that gathers itens from a period of time between the Prehistory and the Contemporary Age; most of these itens are related with the Crato county, but some simply aren't (the triptic in the bottom image is an example of ethiopan christian iconography from the XVII Century).
Still, this is a great museum, andI absolutely loved visiting it.
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The private chapel of the Palace of the Homem Family, in Crato. This XVIII Century chapel was dedicated to Our Lady of Consolation of Utrera, here represented with Saint Fracis of Assisi and Saint Francis of Paola (first and last images). The altar is made of marble instead of gilded woodcarving (the most usual choice during the Portuguese Baroque period), a detail that reveals that the wealth of this family during the XVIII Century,
Oddly enough, Our Lady of Consolation of Utrera is the patroness of sailors, and that's a rather odd choice, considering that the town of Crato is very distant from the sea.
Nowadays, this Baroque-Rocaille palace is the home of the Municipal Museum of Crato.
#Chapel of Our Lady of Consolation of Utrera#Capela de Nossa Senhora da Consolação de Utrera#Private Chapel#Capela Privativa#Solar da Família Homem#Palace of the Homem Family#Siglo XVIII#Século XVIII#Crato#Museu Municipal do Crato#Municipal Museum of Crato#Alto Alentejo#Alentejo#Portugal#Original photos#photography#photographers on tumblr
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Common ceramic pieces from the Roman Period from the first four centuries of our era. These are not beautiful art pieces - these are mundane utensils, used by common people that lived in the I, II, III and IV centuries, when the west of Iberia was still part of the mighty Roman Empire. And these are not radically different from any other ceramic utensil we could buy today.
These archeological findings were discovered in the necropolis of the roman villa of Laje do Ouro (Crato Municipality); nowadays, they are in exposition in the Municipal Museum of Crato.
#Roman Period#Período Romano#Siglos I-IV#Séculos I-IV#I-IV Centuries#Museu Municipal do Crato#Municipal Museum of Crato#Crato#Alto Alentejo#Alentejo#Portugal#Original photos#photographers on tumblr#photography#artifacts#artefactos
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"Ecce Homo" (Jesus wearing the Crown of Thorns) - oil on canvas, unknown artist, late-XVII Century.
This example of the painting of the (late) Mannerist art is currently in exposition in the Municipal Museum of Crato.
#Ecce Homo#Museu Municipal do Crato#Municipal Museum of Crato#Siglo XVII#Século XVII#XVII Century#Manneirism#Crato#Alto Alentejo#Alentejo#Portugal#original photo#photography#photographers on tumblr
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Saint Peter enthroned - a beautiful oil painting on wood board, painted by an anonymous artist in the early XVII Century.
This oil painting was notoriously inspired (albeit it’s a bit harsh call it a copy) by the magnificent representation of Saint Peter as the Bishop of Rome, that Grão Vasco (Vasco Fernandes) painted circa 1529 for the altarpiece of the Viseu Cathedral.
This example of the (very) late-Renaissance art is currently in the Crato Museum.
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Two medieval sculptures from the Municipal Crato Museum:
On the top, we have Saint Bartholomew, a work in alabaster from the late XIV Century; this piece it was, probably, imported from England.
On the bottom, we have Saint Andrew. This XV Century statue was once painted, and it used to be in the Hermitage of Saint Andrew, in Crato.
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Our Lady with the Baby Jesus - two limestone sculptures from the XVI Century, both of them in exposition in the Municipal Museum of Crato.
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Two more religious sculptures from the Crato Municipal Museum: Saint Catherine (upper image) and Saint Sebastian. Both of them were sculpted in limestone and both are (probably) from the XVI Century.
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Two religious images in exposition in the Municipal Museum of Crato.
On the top, we have a XVII Century image of Saint Clare of Assisi (1194-1253). Originally, this wooden sculpture belonged to the Parish Church of Crato.
The lower image represents the Custodian Angel of Portugal, and it was made in the XVII Century. Previously, this sculpture was in the Prison Chapel.
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Four aspects of the splendid baroque Palace of the Arc Street. This noble house from the XVIII Century is currently the home of the Municipal Museum of Crato.
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The Municipal Museum of Crato is installed in this beautiful XVIII Century noble house.
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